Consciarte by Berlitz

Cultura, Consciência e Arte

Wynton Marsalis & Eric Clapton – Layla

fevereiro 11, 2012 Posted by | Uncategorized | , , | 1 Comentário

4 Music: 19º “Clapton”

As quatros músicas que ‘tio’ Eric Clapton liberou:

Run Back To Your Side
Autumn Leaves
Diamonds Made From Rain
Travelin’ Alone

Abaixo, Autumn Leaves, com Wynton Marsalis e Sarah Vaughn:

setembro 7, 2010 Posted by | Uncategorized | , , | 2 Comentários

Jeff Beck – Nessun Dorma

Há muito recebi um presente. Virou post: Chagall.

Tinha que retribuir.

De repente, recebi outro: a história da ópera Turandot e a ária de Giacomo Puccini e o link com o magnífico Pavarotti.

Tinha que retribuir. Mas dizer obrigado era pouco.

Então descobri que Jeff Beck iria lançar no mês de abril deste ano “Emotion & Commotion” (Rhino Records), o primeiro álbum de estúdio do guitarrista em sete anos. Nele, a interpretação de Nessun Dorma, da ópera Turandot! Daí nasceu este post, com os tópicos Nessun Dorma e Turandot e outras coisas mais.

Meus sinceros e profundos agradecimentos a quem tem e está sempre “De Caso com a Medicina e a Saúde”.

JEFF BACK Emotion & Commotion

Em 2010, Jeff Beck teve grandes conquistas: venceu o Grammy 2010 como melhor interprete de rock instrumental, com “A Day In The Life” (Lennon-McCartney) – se você não ouviu, procure, compre, ouça. Vale a pena -; tocou em fevereiro com Eric Clapton, numa turnê que reuniu os dois ex-integrantes do Yardbirds em shows por Londres, Nova Iorque, Toronto e Montreal, e ainda concedeu uma excelente entrevista para a revista Rollin Stone ao lado de Clapton, ambos agindo de forma cordial inimaginável. Não bastasse tudo isto, Beck ainda gravou em “Emotion & Commotion” a célebre ária de Giacomo Puccini Nessun Dorma (Turandot!).

É muito para um grande músico. Ou não. Mas vamos por partes:

A ária de Puccini é a última (e inacabada) obra do compositor italiano para a Ópera Turandot. Na biografia de Maria Callas (Maria Callas – A Mulher Atrás do Mito / Arianna S. Huffington), Nessun Dorma é descrita pela cantora lírica com uma das mais difíceis récitas e, que não por acaso, ‘arruinou’ sua voz várias vezes. Transferir a beleza de Nessun Dorma e o sentimento de Puccini são genialidades impensáveis, sobretudo quando isto é feito para guitarra. É pra poucos, pra quem sabe quê e como faz. Jeff Beck teve ousadia, coragem, conhecimento de causa e de música. Resultado: se deu bem de novo. Como nunca antes na história, 2010 tem sido generoso com Beck, e ele conosco, retribuindo generosamente com seu mágico talento.

Não é a toa que o ser humano tem um ganho muito maior quando a educação vem de berço. Quando a base é boa. O resto depende do aprimoramento de cada um. Caso contrário a estagnação é outra opção – ainda que o meio seja favorável. Isto é fácil de diagnosticar: ainda quando o berço é bom a probabilidade de alguns os músicos tornarem-se medíocres é grande. No caso de Beck, cresceu ouvindo a mãe tocar música clássica ao piano. O resultado foi a lapidação de um guitarrista que evoluiu através de sua obstinação, inteligência e perfeccionismo. Beck demonstra isto em “Emotion & Commotion”, “Nessun Dorma” e em outras nove músicas que compõem o álbum.

Sobre o Grammy – Em “A Day In The Life” fez um belo trabalho, sobretudo por recriar em cima de uma composição eternizada pelo Beatles. Também não é fácil fazer isso quando a referência e o consciente coletivo são atraídos pela memória mais antiga – se não me engano a neurociência explica isto -, ou seja, à que remete aos quatro garotos de Liverpool.

Também surpreende a nova ‘roupagem’ vestida por Beck na entrevista para a Rolling Stone, ao lado de Clapton. Ali me pareceu ser Beck por ele mesmo, como é e como sempre foi. Contrapõe as demais interpretações – pelo menos as minhas – sobre ele transcritas nas duas principais obras a respeito de Clapton: a biográfica "Crossroads: A Vida e a Música de Eric Clapton", de Michael Schumacher, e "Clapton: The Autobiography", de autoria do próprio músico. Em ambas, Beck parece ciumento, invejoso e competitivo. Um “Saliere a perseguir Mozart”. Nada disto: ambos têm profunda admiração pela obra do outro. Até então o que se observava eram contextos, objetivos e a obra de cada uma isoladamente, porém, em muito pincelada com as cores fortes de quem observava o quadro a quadro o trabalho de Clapton – neste caso, o autor Schummacher e ele mesmo. Na verdade, cada um tem seu estilo, seu trabalho. O que os une agora (e sempre) são obras gigantescas e as qualidades de dois virtuoses guitarras.

(*) A história da ária Nessun Dorma

NESSUN DORMA HISTÓRIA PARTE 1 NESSUN DORMA HISTÓRIA PARTE 2

 

 

JEFF BECK – “Emotion & Commotion” (Rhino Records)

1. Corpus Christi Carol

2. 2. Hammerhead

3. 3. Never Alone

4. 4. Over The Rainbow

5. 5. I Put A Spell On You Featuring Joss Stone

6. 6. Serene Featuring Olivia Safe

7. 7. Lilac Wine Featuring Imelda May

8. 8. Nessun Dorma

9. 9. There’s No Other Me Featuring Joss Stone

10. 10. Elegy for Dunkirk Featuring Olivia Safe

JEFF BECK – NESSUN DORMA

JEFF BECK – Site Oficial

JEFF BECK – My Space

JEFF BECK – “Emotion & Commotion” Amazon

JEFF BECK – “A Day In The Life”

maio 8, 2010 Posted by | Uncategorized | , , , , , , , , | Deixe um comentário

Here Comes The Sun!

Site Oficial: Site Oficial George Harrison

Bom, se ele acreditava que nascera em 25 de fevereiro, quem sou eu pra dizer que foi no dia 24?

Enfim, a data pouco importa. A obra é que vale a pena, para ele, eternamente, e para todas as gerações Beatles, pós-Beatles, pós-George Harrison.

Here Comes the Sun é a 7ª música do álbum Abbey Road (último disco dos Beatles gravado em estúdio), lançado em setembro de 1969. Tem duração de 3’05”. Muito provavelmente, George compos Here Comes the Sun em Hurtwood, a famosa mansão de Eric Clapton.

Letra: Here Comes The Sun

 

Falando em Hurtwood, ali foram criadas várias músicas. Os dois não dispensariam encontros, e uma parceria marcante resultou em uma obra prima e clássica do Rock: Badge.

É a música perfeita para pegar uma estrada em um dia de sol…

 

 

Site Oficial: Site Oficial George Harrison

fevereiro 24, 2010 Posted by | Uncategorized | , , , , | Deixe um comentário

Mutantes 2010

logo Mutantes

O calendário de shows de 2010 dos Mutantes está mais do que ativo: tem novidades boas, no Brasil e no exterior. Muito do que já está rolando você pode acompanhar pelo Twitter (@osmvtantes) e em breve no novo Site Oficial (em construção).

Entre as novidades para este ano, estão agendados shows pela Europa, durante um mês, entre junho e julho, com destaque para a abertura e encerramento em Londres. O músico Tom Zé, velho conhecido da turma, estará junto.

Mutantes Londres Crédito visitlondonimages  britainonview

Senta que lá vem história:

O império d"Os Mutantes" começa em 1966, com a formação clássica Rita Lee, Sérgio e Arnaldo Baptista – Cláudio Dias Baptista, Raphael Vilardi e Roberto Loyola são pré-Mutantes. O primeiro disco, "Os Mutantes", sai em 1968, com arranjos do maestro Rogério Duprat. No ano seguinte, gravam "Mutantes", ao lado de mais dois integrantes do grupo: Dinho Leme (bateria) e Liminha (baixo).

Um adendo: muitos jornalistas especializados não citam Dinho Leme como um dos integrandes “fixos” dos Mutantes. Ou são desinformados ou devem achar também que "The Beatles" era apenas John, Paul e George. Dinho, excelente baterista, começou na carreira musical nos anos 60, com Ronnie Von, o mesmo que deu o nome à banda, e entrou para a formação em 1969. Assim como Ringo foi importante para os Beatles, Dinho faz parte fundamental da história do grupo. E o mesmo em relação a Liminha, o produtor musical, que foi o baixista dos Mutantes até 1974.

 
Rita Lee deixou a banda em 1972 e Arnaldo Baptista, em 1973.

Ouço Mutantes desde criança. Nasci em 1967, quando os Mutantes já estavam no palco com Gilberto Gil, defendendo "Domingo no Parque", no 3º Festival de Música Popular Brasileira. Como sou de junho, pode ser que uma das minhas primeiras audições d"Os Mutantes" tenho sido com esta música, executada em outubro daquele ano.

Há muitos anos, tive a oportunidade de conversar por longas horas com Dinho Leme que, na minha opinião, deve ter uma visão muito particular da história da banda – assim como Liminha.

hollywood bowl

A Volta

Em 2006, Os Mutantes foram convidados pelo centro cultural londrino Barbican Hall para uma exposição dedicada à Tropicália. Arnaldo, Sérgio e Dinho toparam a parada, e tocaram acompanhados da banda de Sérgio. O vacal ficou por conta da cantora Zélia Duncan, excepcional tanto na carreira solo como em companhia dos Mutantes. Sem querer comparações com Rita Lee, naquela ocasião Duncan afirmou: “Não sou uma substituta, isso seria ridículo e perigoso para mim. Me sinto uma representante".

 Barbican Hall Mutantes

Em 2008, Dinho me mandou um e-mail, comentando o retorno deles. "Eu, Arnaldo e Sérgio definimos essa volta como um momento mágico. As coisas aconteceram naturalmente e a cada dia que nos encontrávamos o som ficava melhor e surpreendente", escreveu. Vale lembrar que começava ali um grande reinício, e ainda com as benções das composições em parceria com Tom Zé.

Sobre o som dos Mutantes, revela: "Hoje eu sei o porquê de estarmos até tocando melhor do que antes. Éramos em quatro e depois cinco, com o Liminha. O som de retorno era sempre ruim e a gente tinha que tocar muito alto para segurar o público. E aí, por várias vezes, a técnica ia pro saco. Hoje, com a possibilidade de termos atrás os arranjos do Rogério Duprat com cordas, metais e até fagote, a sonoridade e harmonia total nos deixa a vontade para tocar melhor e mais musicalmente".

"O mais surpreendente de tudo foi a receptividade que a gente não esperava. Só por saberem que os Mutantes estavam ensaiando para tocar no Barbican (Hall), em Londres, foram marcados cinco shows nos Estados Unidos. Depois soubemos que isso se deve a Sean Lennon, David Byrne, Curt Cobain, etc. Esses caras levaram à outros artistas o som dos Mutantes. E assim a gente via o diretor do museu do Rock, em Seattle, receber a gente de tapete vermelho, e o New York Times dar uma página de matéria comparando o Sérgio Dias com Eric Clapton e Santana".

Músicos brasileiros sempre foram relevantes no exterior. De Pixinguinha a Carmen Miranda (que não era brasileira) aos atuais, o encanto pela nossa música é extraordinário. Com os Mutantes nunca foi diferente. E é até hoje. Existe uma legião de jovens na Europa e nos Estados Unidos, pelo menos, que é fã da banda. "Entre outros fatos surpreendentes, o público é muito mais jovem do que a gente esperava. Na comunidade do orkut, 80% são jovens de 17 a 24 anos, pessoas que não tinham nascidas quando os Mutantes pararam de tocar", continua o baterista.

Dinho bateria 2 Mutantes

Reconhecimento

São muitos, mas destaco dois fatos que provam a importância dos Mutantes no cenário musical brasileiro e internacional. Em 2008, a Anistia Internacional elegeu os Mutantes como o som oficial para sua campanha no Brasil, em comemoração aos 60 anos de criação da Declaração Universal dos Direitos Humanos. E em 2007 o grupo faz sua primeira apresentação no Brasil, em quase trinta anos, nos 453º aniversário da cidade de São Paulo: levou cinquenta mil pessoas ao Museu do Ipiranga.

Sérgio Dias e Dinho Leme mantêm a banda em pé até hoje. Lançaram, em 2008, "Mutantes Depois", a primeira canção inédita deles em mais de três décadas. Inovando, o compacto da música pode ser baixado gratuitamente na Internet.

 

Sérgio Dias 2 Mutantes

Os Mutantes seguem ativos no Brasil, na Europa e, em especial, em Londres.

Se quiser saber mais sobre Os Mutantes, pesquise por aí na internet, nas livrarias… Mas pode começar por aqui.

Vídeo:

Virgínia (Arnaldo Baptista / Rita Lee / Sérgio Dias), disco Jardim Elétrico, de 1971.

janeiro 21, 2010 Posted by | Uncategorized | , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , | 9 Comentários

Eric’s T-Mobile: Edição Limitada

Clapton Mobile

O "Slow Hand" Eric Clapton será garoto propaganda de um dos melhores smartphones do mundo. A T-Mobile, empresa alemã de celulares, em parceria com Eric Clapton e a Fender (a melhor fabricante de guitarras)  criou uma edição limitada do myTouch Smartphone 3G. Clapton vai promover o telefone e aparecer em um comercial de TV  – veja o comercial AQUI -, nos Estados Unidos, a partir de 20 de Janeiro.

O smartphone tem acabamento ‘sunburst’ da guitarra Fender e virá pré-carregado com algumas das canções de Clapton, além de aplicativos do Android Market e do "Guitar Solo".

A edição limitada estará disponível a partir de 20 de Janeiro nas lojas T-Mobile nos Estados Unidos.

 

T-Mobile Eric Clapto

janeiro 17, 2010 Posted by | Uncategorized | , , , , , , | 1 Comentário